Quando eu morrer batam em latas,
Rompam aos saltos e aos pinotes,
Façam estalar no ar chicotes,
Chamem palhaços e acrobatas!
Que o meu caixão vá sobre um burro
Ajaezado à andaluza...
A um morto nada se recusa,
Eu quero por força ir de burro.
(Mário de Sá Carneiro)
Quando eu morrer batam em latas, chamem palhaços e acrobatas. A um morto nada se recusa, grita em seus versos tristes Mário de Sá-Carneiro.
E estes também são os meus desejos "A um morto nada se recusa, eu quero por força ir de burro." (ao menos isto!)
Desde a primeira vez que ouvi cantar estes versos, por acaso foi por Camané, que digo e afirmo que quero que este seja o meu adeus ao mundo e direitinho ao crematório!
3 comentários:
Ola :)
First!! =)) ihih
Lembro-me muito bem de ouvir a minha irmã Soneca com o seu grande amigo Ze Mario a declamarem este poema riquissimo quando ainda tinhamos 13 ou 14 anos. Achei muito engraçado, curioso, encontra-lo aqui. E ao mesmo tempo questiono-me , porque veio a morte à baila, num blog tão bebé:) Conhecendo-te como conheço, nao deve ter havido qualquer grande motivo, apenas "lembraste-te".
Venha vida a este blog, e que seja um sucesso pessoal!
Gostsiii eternamente..e se for preciso, vamos os 2 de burro! :P
Pois... veio mesmo porque sim! :)
Mas é quando ainda estamos bem vivos que os nossos desejos devem ser relatados... Quando formos já não poderemos desejar nada! ;)
Mas venha a vida, sim!
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